sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Balanço na grande árvore de Ameixas Amarelas




Já falamos sobre isso antes, cada um em seus pensamentos, cada família em suas reuniões de domingo ou mesmo aqui neste blog.
O assunto, após alguns já noticiados, tornou-se antigo por ser conhecido, é a estatística e, ainda assim, sempre uma surpresa desagradável para dizer o mínimo.
O que está acontecendo com as crianças do séc. 21?
Isso tem a ver com o século 21?
E esse tal de “bulling”? Ora, antigamente eram apenas briguinhas de escola?
Quando instalamos nossa TV paga pensei que não veria mais estas coisas, que não acrescentam, desiludem qualquer boa ilusão e frustra a nossa pequena percepção de futuro bom.
Mas só ligar o computador, indo atrás de novas mensagens, boas novas de amigos etc. e tal e elas estão ali, estampadas naquilo que fica numa tênue linha entre a informação pura e simples e a comercialização da notícia.
Dizia o jornal:
-... “Em São Paulo, na tarde desta quinta feira 22 de setembro de 2011, um menino de dez anos de idade atira na professora e logo após em si mesmo, vindo a falecer”...
Lembrei daquele tempo em que eu era criança, e que não me dava conta de que aqueles apelidos todos seriam hoje o “bulling” e minha vida era apenas um velho Balanço de madeira num grande Pé de Ameixas Amarelas... e meus questionamentos se resumiam a:
-Quantas voltas dar na corrente para que o balanço gire mais rápido depois?
- Posso tocar o céu se conseguir chegar bem alto?
- e se eu pular com ele em movimento?
E entre tantas coisas que gostaria de escrever agora, “linkando” isso com o aumento do poder de compra quem sabe, e/ou os novos problemas do século 21, o que mais quero saber, é onde estava o Balanço deste menino.
É que quando penso no majestoso Pé de Ameixas Amarelas, com aquele Balanço de longas correntes que pendiam do galho mais alto, a lembrança mais fácil, pura, simples e mágica que tenho é de uma brincadeira de criança.
Não é que não houvesse preocupações, mas passar boa parte do tempo de baixo daquela imensa árvore, a sombra de sua copa, brincando de Balanço, ofuscou a falta de dinheiro, de passeios culturais, de um quarto onde só haveria minhas bonecas.
-Ah, espera um pouco, fechar os olhos para os infortúnios da vida? Esconder de seus filhos que eles existem? É claro que não sou a favor disso.
Entretanto, hoje tenho muito mais maturidade e estrutura emocional para lidar com todos os problemas que já existiam desde aquela época.
Mas quando eu era criança, foi muito bom ter um Balanço, uma sombra e o Pé de Ameixas Amarelas. Eu não precisava de muito mais. Afinal, era apenas uma menina, a procura de uma nova brincadeira.
Hoje, já adulta, quando olho para minha árvore ainda pequena, crescendo timidamente a cada momento, sonho com o dia em que ela já for tão grande e forte quanto o Pé de Ameixas Amarelas e, assim poder ensinar meu bebe quando ele estiver maior para isso, como são boas as brincadeiras de Balanço, porque infância deveria ser apenas isso.

sábado, 3 de setembro de 2011

Já ouviu falar?

Lupicínio Rodrigues.

Este compositor brasileiro nasceu em Porto Alegre no dia  16 de setembro de 1914  onde passou toda sua vida até  27 de agosto de 1974, ano de sua morte.
Se você quiser chorar, e curtir aquela dor de cotovelo, este é o nome!
Lupe, como era chamado, compôs marchinas de carnaval e sambas-canção.
É impossível não lembrar de nossos avós, que conheceram a famosa época da boêmia...
Eu, por minha vez, quase ouço a voz de um tio meu cantando estas canções, como quando criança, que considero "cafonerrimamente " lindas.

Dizem que Lupicio se inspirou em seus próprios desamores para compôr canções tão sinceras, com um modo de falar de amor como já não se vê.

Aqui, uma das minhas favoritas na versão do grande Lupe e na repaginada da encantadora Bruninha Caram.

Lupe ainda hoje, é capaz de fazer muito marmanjo chorar.




domingo, 28 de agosto de 2011

Hipocrisia

Pedro, o problema não é o desemprego.
é o desapego com as palavras próprias, a importancia nas palavras empregadas por outros.
Ontem não te vi falar da mesma maneira?
Tu sai e caminha. Meus fantasmas me fazem companhia. Me disseram porém: Sábio quem muda de opnião...
....
.... e quem muda de opnião por ser sábio, agora afinal, já não convém aqueles velhos pensamentos!
Pedro, porque me olha assim, me julga assim, me deixa assim? Nem sei se eu já sabia ou se vi contigo as coisas que me ocorrem agora.
Pedro que me seguia, dividia o pão e o sangue comigo, agora me ignora.

Pedro parece que esquece de que não sou Jesus. Padeço do mal de ser verdadeiro, mas não serei pregado na cruz para que aprenda enfim, e lembre do que acredita, acreditou, acreditava.....

....

eu sei lá Pedro, vai ver, fui eu quem confundiu as histórias.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eu gostaria de te falar canções antigas pra te ninar; e gostaria te dar banquete, com este amor saciar-te a sede

Este menino...
Ah, este menino é um presságio de Deus
Para cair nos braços teus, nos meus

este menino é um homem fugaz
Um presságio de amor
Um pedido de paz


Concentração!

Este menino é o meu homem, um presságio de Deus
de vida e cama
De amor e de paz

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um certo encontro com a feliz cidade, feliz idade, felicidade.

A Felicidade é um atalho desta vida, por vezes incompleta e cheia de feridas.
É mais o caminho que o próprio encontro, um diário de bordo aquém do cais.
Felicidade é o plano com a pessoa amada, desenhado, riscado, sobrevivendo ao tempo mais que a realização do próprio plano.
Quando isso crescer dentro de mim, essa perspectiva de que felicidade pode ser este dia, mesmo que eu tenha apenas isso, esse presente, serei muito mais feliz do que aquela pintura que faço, de alguém encontrando uma certa felicidade, num futuro sem dono.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

3%

Trata-se de uma produção TUPINIQUIM, acreditem, de FICÇÃO CIENTÍFICA acreditem também.

O site http://www.brainstorm9.com.br/web-video/o-piloto-da-serie-brasileira-3/, publicou uma matéria sobre esta série e seus envoltos.
Meu "Nerdbuster" Guilmour sempre de plantão rsrsrsrs, trouxe esta novidade. Acredito que vale a pena divulgar, sabem como é, de um piloto bem sucedido podem surgir mais episódios.
Lembra da última vez que reclamou da chata relação Brasil x novela e teminhas sociais abordados sempre com a mesma fórmula? Isso aqui é totalmente diferente.
Vale a pena divulgar!

Abaixo, uma pequena parte da matéria do B9 (acessem o site para ver conteúdo na íntegra) seguida dos três vídeos que compõem o Piloto de 3%

...."Nesse fim-de-semana recebemos aqui no B9 a indicação de, olha só, uma série de ficção científica, mais especificamente de um futuro distópico, simplesmente chamada “3%”. A produção é da Maria Bonita Filmes e os primeiros 27 minutos da história são eletrizantes e, pra marcar pontos no bingo dos chavões, não deixa nada a dever a séries gringas"....








Aproveitem o vídeo, divulguem por mais!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quando olhei minha vida através de um óculos, levei um susto. Do outro lado, uma mulher me observava através das mesmas lentes.

 Hoje é um daqueles dias que prefiro não abrir a janela. Meus atos são hoje, segundo a conduta dos outros. E, como Sofia, preciso de óculos e quem sabe, ver se o mundo muda através de outras lentes.
Aquela insistente pergunta acompanhada de uma resposta alheia bate a porta do meu próprio discernimento. Quem sou é modelado pelo que as pessoas vêem em mim. Quem sou? Sou o que precisar, irmã mais velha, filha revoltada, cantora de chuveiro, esposa meio Amélia, faxineira se faltar.
Um final de semana incrível pode ser esquecido, diminuído até que se transforme num resquício de lembrança boa, em prol dos que querem que hoje eu seja a “faz tudo”, a experiente e confidente, a possessa ou drogada, a boemia amanhecida, a ajudante de serviços gerais.
Parece um disco arranhado esta realidade. Temo que já tenha tido esta sensação antes, quem sabe mais de uma vez. De fato vi. Passo metade do meu tempo pensando que sou um rato, roendo deste queijo farto que é esta realidade programada. A outra metade gasto tentando provar a mim mesma que tiro um teco somente do que tem sabor ao meu paladar.
Porque teimam em me justificar, me oferecem tarefas que insisto: Não sou eu, não tem nada a ver comigo! Acreditam que me conhecem e é justo e fico entre lá e cá, suas verdades tornam-se quem sou e, como quem acometido por ser conhecido, padeço do mal de ver a vida que vivo através das lentes dos óculos de Sofia.





Todos nós precisamos de uma torradeira para chamar de nossa



Battlestar Galactica está chegando ao fim. A série na verdade já acabou há tempos, mas eu estou chegando à reta final da quarta temporada. Neste momento, divido da mesma sensação que o Almirante Adama tem com seu livro favorito: Guardar o final.
Então, não sei como termina esta jornada comandada de dentro de uma Battlestar e não vou dar nenhum grande spoiler aqui para quem não assistiu.
Mas neste mês de Julho, onde pelo menos aqui no Brasil comemora-se – ainda que muitos não saibam – no dia 20, o dia do amigo, estive pensando sobre amizade. Uma amizade talvez não tão longa quanto a que existe entre Adama e Tigh, mas de certo tão duradoura quanto, que muitos de nós conquistamos.
Não a amizade de farra – que por vezes já citei neste blog- mas uma amizade sincera, regada de um amor de doação. Não de caridade, de doação.
Vejo esta amizade acontecer com o Coronel Tigh e o “Old man”. E, assim como o amor de toda uma vida, regado, cultivado, tendo passado por diversas discussões e verdadeiras brigas entre si, sem perder a dignidade mútua, sobrevive com coragem para seguir adiante e vencer os obstáculos, de mesmo modo a amizade verdadeira chegará conosco ao final desta batalha que é a vida.
Eu não sei a receita de uma amizade verdadeira e nem sonharia com isso. Sei o óbvio, coisinhas que nossos pais, ou amigos mais velhos diziam – ou que ao menos deveriam ter dito- sobre não ser a verdadeira amizade construída apenas em momentos bons, onde todas as nossas conquistas aparentemente deram frutos, boa casa, boa comida, dinheiro e festas. Amizade baseada em conceitos puros – com toda a veracidade que esta palavra deve ressoar – não tem seu alicerce em conveniências, em quem ou quando está “por cima”. Se assim fosse, Nosso bravio Almirante Adama, teria ficado ao lado de todos os Cylons desde sempre e para todo o sempre, não importando os fatos.
O que sinto de verdade, é que poderia escolher meus amigos, como escolhesse quem fosse para o espaço comigo, lutar quase que sem fronteiras, não ter medo se tivermos de saltar de um lugar para outro qualquer sem saber o que nos espera em algumas coordenadas. E este amigo poderia ser o “durão”, a mocinha, a presidente, o general, o cylon, e qualquer que fosse sua forma física, sua cor, sua condecoração, “torradeira” ou humano, seria passível a boa conduta – ainda que explodisse um viper ou um centurião vez ou outra, porque a batalha da vida tem seus altos e baixos –, tentando seguir ao meu lado, mesmo que estejamos longe de nossa casa, lutando por sobrevivência, a procura de um lugar para chamar de lar.
Parabéns a todos que são como Almirante Adama e Coronel Saul Tigh, Capitão Kirk e Spok, Chandler e Joey, Josi e Juliano, Bones e Booth, Sooby e Salsicha, Ana e Gabriel, Lee Adama e Kara Starbuck thrace, Jéssica e Isabela, Jovem Nerd e Azaghal, Costelinha e Doug, Superman e Krypto, Baltar e Number Six, rsrsrsrs e tantos outros parceiros e verdadeiros amigos.


"So say we all"

20 de julho, dia do amigo em grande parte do mundo!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Janela d'alma

Os nossos fantasmas às vezes aparecem; convidados inoportunos do passado, teimando em prosa velha, criando-nos por vezes uma doce ilusão de que aprendemos a ter controle de algo. Amarga hipocrisia.
Sento-me à mesa perto desta velha janela, olhando para todas as coisas, tudo parece mais próximo de mim e imagino se há alguém noutra janela pensando a mesma coisa de modo que talvez, espiritualmente nosso mundo se encontre. Não sei se faço isso porque sinto-me só neste mundo, ou porque vivo em um mundo tão particularmente meu, entre tantos.
Mas é com a amante idéia dessa outra janela, que inundo meu coração de esperança para que não seja nenhuma destas hipóteses e eu não esteja de fato assim tão só.
E o que ouves de lá?
Como é a luz que pode enxergar?
Qual o seu tom predileto dentre todos os verdes que pode ver dela?
Se desejarmos profundamente será que poderemos nos enxergar através dos cheiros, dos ventos, do tempo, até que nossas almas perdidas possam se encontrar neste caminho mágico e silencioso que ligaria tua janela a minha, até que se recompunham, tornando-se uma alma apenas como um dia devem ter sido.
Temo que a paisagem de minha janela esteja mudando. A cada dia torna-se mais difícil extrair dela algum sabor.
Por favor, me diga que está aí. Eu preciso vê-la e todo este seu mundo que de certo trará boas lembranças do meu. Não posso apenas acreditar em meu coração. Quando só, sente algo através dele não é o mesmo que acreditar apenas numa lembrança?
Eu te peço perdão por ainda ter esperanças de que você as tem também. Que me imagina, e que verdadeiramente da sua janela me observa chegar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma amor por vezes um tanto quanto cafona e apaixonado

 Todos os dias eu te amo tanto mas nas segundas feiras eu te amo mais.
 Talvez porque meu sentimento fique `a deriva entre o prazer de saborear tua companhia nos dias anteriores e a compreenção dos deveres sociais que de certo haverão de ser cumpridos. É aquele preço injusto, impagável, intragável de quem quer fazer parte de um grupo.
 Em meu peito eu sinto o ápice da saudade, vivacidade de você em mim e eu na sua por causa daquela lembrança gostosa que todos os finais de semana está ali.. ano após ano... lembrança que me causa um certo desconforto - borboletas que nada!- isso é bastante romantico mas nada prático, e sinto enfim a pressão dos próximos cinco dias sem ter você restanto o mundo todo ao meu redor.
 Quero me embebedar de novo com seu amor, me perder em seus olhos e me encontrar em seus braços.
 Desse mundo hipócritamente real, onde há tantos cariocas, onde haviam paulistas, pra onde vieram mineiros, me fascina o futuro e corroi meu estomago uma ansiedade que começa em minhas costas nestes dias em que você não está.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Metade - uma prece

Quando eu era mais nova, em minha adolescencia, adorava brincar de inventar poesias em cima daquelas que eram minhas favoritas, de autores que gostava.
Abaixo, uma destas brincadeiras.


Que o sentimento do mundo corra em minhas veias e sopre em minh'alma
porque metade de mim é razão e a outra metade palpita em meu ser

Que tudo que seja efemero morra a cada dia
o que sobrar disso eu levo pelo infinito
porque metade de mim é ilusão e a outra metade - que seja - Deus

Que aquilo que é simples seja ao menos perfeito e o que for complicado se desfaça
porque metade de mim - minhas mãos -
E a outra metade toda vontade de sonhar

Que o amanhecer traga consigo a razão de um novo dia
O entardecer a certeza e que vivo
porque metade de mim é luz e a outra metade esperança

Que eu não crie dentro de mim espaços
que crie portas porque metade de mim é o que eu sou e a outra metade é projeção
do que quero ser

Que eu não seja este hoje
suspirando por ontem
desejando o amanhã
porque metade de mim e presente e a outra metade sem limite no tempo

Que eu não diga: o mundo é belo e a vida rápida
porque metade de mim é o que não vejo e  a outra metade limitações

Que na vida eu trave cada bom combate sem limites de tempo ou idade
porque metade de mim é mistério e a outra metade milagre

E por fim que eu viva com entusiasmo cada dia
Me deslumbre diante das imagens, paisagens, passagens
Sinta alegria por minhas batalhas
porque metade de mim é o que disseram ser 
a outra metade, uma velha amiga

E por início - como tudo tem de ter -
que eu não seja uma oração que tarda
porque metade de mim é caminho e a a outra metade se faz ao andar 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A delicada relação entre mulheres de trinta anos e suas batas. Um texto que foge do real propósito deste blog, sob a perspectiva de uma usuária do produto em pauta.

Na verdade, poderia afirmar quase que com certeza: A relação com nossas queridas batas torna-se frágil e instável a partir dos 28.
Quando estamos prestes a fazer trinta anos – ainda mais se formos casadas – pronto! Aposentem suas batas, ou então, estejam certos de que devem ter em mente diversas respostas na ponta da língua para dar aos desavisados de que sim: é moda a várias estações, confortabilíssima, deixa-nos não tão livres e descomprometidas, mas obviamente leves e soltas, e não, não usam batas apenas mulheres que estejam grávidas.
Trinta, e lá se vão os anos maravilhosos de leveza.. sem apertos na barriga, seios livres, aos menos de blusas apertadas, já que a nossa cultura nos presenteou com sutiãs.
Caramba! Apenas queremos andar pelas ruas e sermos surpreendidas por uma brisa mansa e afável na América do norte – levando em consideração é claro, que o resto são países baixos.
Sei pouca coisa sobre moda, na verdade a maior dica que tento seguir, é a mesma que uso para decorar cada cantinho de minha casa: Como me sentirei bem? E porque não, como se sentirão em minha casa, dentro dela.
Ainda assim a informação que encontrei é de que a bata surgiu na idade média como uma peça para ser usada debaixo dos vestidos e do século XVIII a diante tornou-se peça externa como uma camisola, até o que conhecemos hoje.
Não faço idéia se isso procede.
Mas tentarei ao menos isso: Caros vizinhos, colegas de churrasco, amigas das quais pouco temos notícias– quem precisa de paparazzi com todo este BBB a céu aberto –: Se, e entendam bem esta parte “SE” for gravidez, as adeptas das batas, possivelmente dirão, se for você alguém que convenha saber.  
Homens Nerds: as batas são tão larguinhas e confortáveis que cabe até um biquininho da princesa Léia ali em baixo podendo realizar aquele seu fetiche, viu..
Homens apenas: já tem tanta coisa apertada pra tirar na hora H, não acham...
Mulheres: escolham suas batas..têm modelo para agradar de ripongas a clássicas.
Olha a Maísa na foto abaixo toda poderosa usando o que?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bride and Prejudice

Isso mesmo. Eu não me enganei e escrevi errado. Bride and prejudice é uma produção bollywoodiana, baseada no Romance de Jane Austen Pride ande Prejudice.
Particularmente, prefiro a adaptação de 2005 com Matthew Macfadyen.
Mas adoro novas propostas e misturas de cultura. Ficou um filme legal.
Lalita, personagem de  Aishwarya Rai atriz, cantora e modelo indiana, faz as vezes de Elizabeth Bennet.
No mínimo interessante.

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De repente, temo como Frei Genebro àquele prato negrejante mais que carvão, que receberá o peso de minhas obras más

Frei Genebro é o nome de um conto de Eça de Queirós, sobre um frade que foi para o purgatório.
A obra é simples se determinada por uma frase.
O diferente nela é indubitavelmente a maneira como contada. Eça de Queiroz não poupa palavras na descrição de sentimentos, objetos e lugares. Mas o faz de modo apaixonante, sem precisar colocar o romance de um casal no meio da história, coisa corriqueira, já que o universo lúdico sempre traz estas propostas.
Frei Genebro é um homen de Deus como quase nunca se ve. Devoto e temente.
Aprecio a parte pequenina que diz: A sua penitência, durante
vinte anos de claustro, fora tão dura e alta que já não temia o
tentador; agora, só com o sacudir da manga do hábito,
rechaçava as tentações, as mais pavorosas ou as mais
deliciosas, como se fossem apenas moscas inoportunas”.
O que seriam “as mais deliciosas tentações” para Frei Genebro?
Comida, afora suas poucas ervas?
Uma amiga da adolescencia da qual gostara e vez ou outra pede que lhe escreva? – vê o lúdico do qual falava acima insistentemente entrando em ação, rsrsrs -.
O cançasso pela oração durante o claustro?
Se me perguntasse quais seriam as minhas deliciosas tentações, provavelmente teria muitas respostas, mesmo tentando viver num bom caminho, meus atos desagradam a muitos, já nem sei se é o que falo ou, se porque falo.
Óh Deus, sim. Minhas tentações poderiam ser diversas talvez, mas com certeza o que eu temo mais é ser a deliciosa tentação de alguém. Frei ou não. E assim, ter de ser expulsa como uma mosca inoportuna qualquer. Com o silencio do ser tentado em troca.
Dizem haver na história de Frei Genebro duas morais: Em uma primeira as más ações que cometemos sem nos dar conta de que assim sejam, e que podem trazer consequencias muito negativas.
A segunda, de que não seriam as boas ações as mais importantes de fato, mas sim que não sejam cometidas más ações.


Link para texto na íntegra:

Se aquela geração era coca-cola, qual é o nome dessa.


Há alguns dias atrás, semanas talvez, assisti a um programa Café Filosófico da TV Cultura em que o convidado era um filósofo que já não lembro o nome. Peguei os dois últimos blocos, e nestes, ele falava sobre o crescente comércio da diversão, um dos que mais faturam no mundo e de algum modo ligou isso a maior causa de morte da atualidade: O suicídio.
Seus dados propunham a maior concentração dos casos de morte por suicídio entre homens adultos. Talvez, explicava ele, porque os homens em nossa cultura são sempre os que trabalham, nutrem os filhos com seu esforço e também suas casas e com a chegada da aposentadoria, eles se veem sem muito objetivo e a vida então perde o sentido.
O segundo maior grupo, seria de jovens, pois veja que enquanto os mais velhos perdiam o sentido da vida, estes jovens não o haviam encontrado sentindo-se frustrados ao ponto de não quererem mais viver.
Lembro-me bem deste programa, porque na manha daquele dia, havia comentado com meu esposo sobre o quanto achava estranho às vezes, não termos um grande grupo de amigos, e o questionava naquela nossa conversa se não seríamos de difícil acesso no âmbito sentimental para outras pessoas, já que ao nosso redor a maior parte de nossos poucos colegas cultivam um extenso ciclo de amizades, tendo sempre suas agendas muito cheias de compromissos vazios e festivos. Este parece ser o tal Sentido para eles. E, agindo de maneira diferente, qual seria o nosso.
Dito algumas coisas, chegamos a – pessoal e intransferível – conclusão de que somos do tipo de gente que precisa definir – e defini – quem são apenas colegas e quem de fato são amigos.
Aos colegas dizemos olá quando nos encontramos pela rua do bairro, ou mesmo naquele churrasco de fim de semana de um amigo em comum. Aos amigos destinamos convites de virem a nossa casa. Obviamente, isso explica a diferença dos números.
Entre os pensamentos propostos pelo filósofo e minha indagação, vem a pergunta: O que faz uma pessoa que cultiva tantos amigos, num fim de semana mais tranquilo, ou naquele fim de mês quando a grana está curta e não se pode comprar aquela diversão preferida?
O tal filósofo, expondo todas estas ideias aparentemente distintas num primeiro momento, provavelmente queria nos levar a questionar, filosofarmos nós mesmos sobre esta pergunta ou qualquer outra que irrefutavelmente este assunto nos leve a ter. A questão aqui talvez não seja acharmos a resposta de qual seja o Sentido, mas o porquê do questionamento exaustivo e degradante muitas vezes do próprio Sentido em si¹. Aliás, ele sugere que nas escolas, por exemplo, somos levados a aprender que a terra é redonda, mas não a porque é preciso saber disso.
Para nós, apesar de muitas vezes ser bem difícil destacar-se apenas por ser diferente em meio à multidão, um bom numero de datas vazias na agenda, não ter nada marcado com outros, é fonte de ócio produtivo, criativo e prazeroso. Mas é óbvio que isso gera uma porção de dúvidas. A gente se sente diferente e vemos a atitude das pessoas nos respondendo que realmente somos. A felicidade está tão enlatada, tão globalizada e sinto-me imensamente desconfortável por que já não sei se isso é bom.
O filósofo não propôs negação à diversão, nunca mais ir ver o seu time jogar e concordo com ele quando disse ser importante. Mas ela não pode tomar a forma de nosso poder de compra, de influencia sobre o nosso grupo de amigos, ou qual o tamanho deste grupo.
Às constatações do filósofo, junto o fato de que são os países de primeiro mundo, desenvolvidos e com maior poder de compra da população, a liderarem o ranking de maior concentração de vítimas² de suicídio.
De forma alguma tenho a intenção com este texto de ditar regra social – o mundo não precisa de mais outra- ou levantar a bandeira do não ao consumismo. Mas sim, acredito que temos um dever a cumprir com nossa saúde corporal e mental. O mundo globalizado tem seus méritos, mas nós não devemos globalizar as vidas como se fosse uma apenas. Não somos produção em série de qualquer coisa, não somos pessoas numa esteira de um moedor de carne e definitivamente precisamos ouvir músicas de melhor qualidade.
Nossas agendas lotadas presenteiam e alimentam nosso ego de ser dominate deste mundo. Qual será o nosso presente pessoal? Aquele de nós para nós mesmos e que alimentará nosso espírito, nosso coração.
Só não quero ver um mundo que enfrente uma epidemia de psicopatas, sociopatas ou burgueses emergentes. Quem sabe, rir com a ”Geração coca-cola”, não ser “Another brik in the wall” e celebrar a “Perfeição”.
                

1 - Na série literária The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, ficção científica criada por Douglas Adams, é sugerido de forma cômica que talvez fosse importante para aproveitar melhor a existência ser menos baleia e mais balde.
2 - O termo vítima vem do latim victimia e victus, vencido, dominado. No sentido originário, vítima era a pessoa ou animal sacrificado aos deuses no paganismo. Atualmente, a palavra vítima se estende por vários sentidos. No sentido geral, vítima é a pessoa que sofre os resultados infelizes dos próprios atos, dos de outrem ou do acaso.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Para parceiros reais e leais: Sobre amor e tempo.

E tudo se perde.
A sensação é exatamente esta. E quando passa, depois daquele estardalhaço total, a gente pode humanizar as palavras e os pensamentos, divagando pelo - e sobre – o tempo.
Quantos discos tocamos, quantas músicas escutamos em vão. Não, em vão não.
E de repente fica claro que as brigas, as tormentas, a falta de dinheiro e a corrida por ele – e passar sem tal – tudo isso, que vez em quando nos apavora, tenta nos afastar e nos coloca em tentação, tudo isso vida, é vida. E eu nem vou falar que sofrer faz crescer, porque no final isto não é nem coincidência, acaso ou destino. É opcional.
Num certo universo paralelo – sem entrar na questão de existência – pode haver um tal casal que tenha dinheiro e a estabilidade que ele proporciona, pode ser que seus negócios estejam muito bons, independentes de crise, de mundo, de eleição. E que planejamento familiar seja só um termo que enfeita o dicionário particular deles, porque podem ter quando e quantos filhos quiserem e ainda assim, terão apenas um que é para não atrapalhar as noites de festas, o pôquer e é claro não os deixa fugir de serem mais ou menos normais.
E estamos nós, no lado de cá deste universo, verdadeiros para os nossos sentidos. Estamos juntos e eu não trocaria essa nossa história que teve a sorte de se encontrar nesse mundo tão velho de tantos séculos.
Sei lá, se esse tal casal, uma projeção do que seríamos sem ter de conquistar, ficaria junto, como nós.
Que sorte a nossa hein..



Com carinho e respeito para todos os casais que contemplam desta sorte.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Contador de Histórias

Dia 20 de março, foi o dia do Contador de Histórias.
Acho que me emocionei assistindo ao filme Mens@gem para você (Hanks e Ryan) onde a personagem de Meg é entre outras coisas, contadora de histórias e lembrei da data comemorativa desse ser que dá voz e tom ao conto.
 Daí, não sei se aos quase 30 começo a encarar como algo mais real a maternidade, lembrei de uma história que li em minha infancia algumas 500 vezes, e gostaria de contar para meus filhos, quem sabe: A menina e a pantera Negra de Rubens Alves.
Eu Tinha o livro e adorava todas as ilustrações. A impressão quando abria suas páginas era de que eu fosse a própria Alice no país das maravilhas porq aquela edição que tive, realmente fascinava qualquer criança.. coisa que já não sou mais, mas vale a pena compartilhar aqui com quem já é pai ou mãe, quem ainda não é, e todos que lembram com carinho de qualquer livro da época em que era criança.

Abaixo link para quem quiser ler com ilustrações.

http://books.google.com.br/books?id=gDYXG2_lSEUC&printsec=frontcover&dq=a+menina+e+a+pantera+negra&hl=pt-BR&ei=GtqMTd_3Fqa10QHPrIS7Cw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CC4Q6AEwAA#v=onepage&q&f=false

A net não favorece a obra, mas quem se interessar, vale a pena conferir em sites de vendas de livro de sua preferencia. Achei disponível em alguns deles..

Resumo da obra:




A menina e a pantera negra
(Rubem Alves)
A menina abriu a janela (seu nome era Bianca) e ela estava lá, deitada à sombra da figueira secular: uma pantera negra. Quieta, absolutamente tranqüila, pêlo reluzente.
Apenas a cauda se mexia ritmicamente.
Seus olhos, profundos e terríveis, olharam a menina. E foi então que o felino a chamou pelo nome: Bianca...
Havia quase ternura em sua voz, mas a menina, aterrorizada, fugiu. Não tanto por medo da pantera, mas por medo do seu chamado. Bianca... Era como se ela já a conhecesse
de longa data e estivesse voltando para um reencontro.
A menina correu para o pai. Para quem mais correria, num momento como esse?
- Papai, eu vi uma pantera negra. Deitada debaixo da figueira. E me chamou pelo nome...
- Havia muito medo em sua voz. Seu pai não se assustou. Sabia que as panteras negras não
aparecem assim, no quintal das casas. Panteras são animais que vivem longe, muito longe,
nas matas.
- Acho que você teve um pesadelo, minha filha. Não há panteras negras por aqui. Sonho
ruim na hora de acordar...
- Não, não – disse ela. Sei que não foi. Por favor, venha! – e puxou o pai pela mão.
Ele a acompanhou até a janela do quarto, para tranqüilizá-la. E, de fato, nada havia sob a
figueira. Estava como sempre...
- Eu não lhe disse? Não há panteras por aqui – Sua voz era sábia e tranqüila.
Tudo voltou ao normal. Bianca acreditou que tudo não passara de uma visão. Algumas
pessoas vêem santos dos céus, e são beatificadas. Outras vêem feras selvagens das florestas
e são aterrorizadas. Mas ela não conseguiu esquecer a forma como a chamara: Bianca...
No dia seguinte, já se esquecera de tudo. E, como sempre, abriu a janela que dava para a
figueira. E lá estava de novo.
- Bianca... – repetiu, desta vez com um pouco mais de força. A menina correu para o pai.
- Venha, venha depressa...
Desta vez, ela não fugiu. Ficou lá, tranqüilamente. O pai correu para o seu rifle, mirou a
pantera e atirou. Mas nada aconteceu...
A pantera levantou-se, sem pressa, e retirou-se vagarosamente, movimentando a cauda.
- Faremos tudo para espantar esse animal que está assustando minha filha. E assim
penduraram nas árvores e cercas guizos, sinos e latas, pois animais da selva se assustam
com ruídos diferentes. Acenderam fogueiras ao redor da casa, pois eles temem o fogo. E
encheram o quintal de pessoas, já que eles fogem dos homens (por horror ao cheiro
doméstico). Era uma complexa rede de defesas, montada para afugentar a pantera que
assustara a criança com seu chamado. – Bianca... – A pantera desapareceu. Não mais
aparecia sob a figueira, pelas manhãs. Durante todo o dia, era como se não existisse. Mas
logo que caía a noite os seus rugidos começavam a ser ouvidos, e ora pareciam ferozes, ora
tristes, como se lamentassem algo. Por vezes ouviam-se ruídos nas portas, patas
arranhando, e pela manhã sinais de garras podiam ser vistos na madeira.
Se algo assim acontecia durante a noite, e o pai de rifle em punho abria a porta, pronto para
atirar e matar, não se via coisa alguma. Lá fora tudo estava tranqüilo, as sombras das
árvores, o ruído do vento. Depois de muito tempo, convenceram-se de que a pantera negra
deveria ser um ser mágico, que nenhuma bala poderia matar e nenhuma armadilha prender.
Acontece que por ali havia um sábio (muitos o consideravam feiticeiro), conhecedor das
coisas misteriosas do dia e da noite, da vida e da morte. E resolveram consultá-lo.
- Entendo o seu medo – disse ele a Bianca – Tudo o que se desconhece é terrível. E de
forma especial a pantera negra. Por um lado, é tão linda e segura de si, pêlo macio e
brilhante, que seria bom agradar. Mas é também coisa selvagem, que ataca de repente, filha
da noite, carregando a morte nos dentes e garras.
- Que devemos fazer para nos livrar dela? – perguntou o pai de Bianca, ansioso por uma
receita.
- Nada – respondeu o sábio. As panteras só conseguem falar quando estão amando. Ela está
amando você, Bianca. E não a abandonará por nada neste mundo. Ela a escolheu. Agora é
sua.
- Mas não a quero – disse a menina em desespero. Que é que posso fazer com uma pantera?
Desejo mesmo é me livrar dela.
- Isto é impossível, respondeu o feiticeiro. Você só tem duas alternativas: ou a deixa de
fora, e ela continuará a assombrar o seu sono durante a noite, ou você deixa que ela entre, e
ela se tornará sua amiga...
- Mas como posso fazer isso? – perguntou Bianca.
- É simples. As panteras selvagens são domadas quando aprendemos a dizer seu nome.
Descubra o seu nome e chame-o durante a noite. Ela virá...
- Mas como descobrir o nome da pantera? –perguntou Bianca.
- Isto eu não sei – respondeu o sábio. Você terá de descobrir por conta própria...
Com estas palavras, deu por encerrada a conversa. Bianca e seu pai voltaram perplexos para
casa. Parecia coisa impossível e louca a tarefa que o sábio lhes dera: descobrir o nome da
pantera. Consultaram domadores de animais, escreveram para jardins zoológicos,
examinaram livros especializados, colecionaram dezenas de nomes. Tudo em vão. A
pantera não atendia.
- É porque nenhum destes é o nome da pantera – disse-lhes o sábio, numa outra ocasião.
São os nomes que os homens lhe deram. É preciso aprender o nome dela, que mora no seu
corpo...
Naquela noite Bianca sonhou. A pantera estava lá, debaixo da figueira. Olhava para
a menina e lhe dizia:
- Meu nome é o inverso do seu... E desapareceu.
Esta, pelo menos, era uma pista: o inverso do nome de Bianca. Brincou de inverter
as letras, para ver se significavam algo. Leu o seu nome refletido no espelho. Investigou as
razões pelas quais lhe haviam dado este nome.
- É porque você, ao nascer, era branca, muito branca, como a Branca de Neve. E
assim, a batizamos de Bianca.
Mas tudo era inútil. O enigma continuava.
- Meu nome é o inverso do seu...
Aconteceu, entretanto, que houve uma noite em que Bianca e seu pai olhavam velhos
retratos. Em um envelope estavam os negativos. Bianca tomou um deles e observou contra
a luz. Era ela, não havia dúvidas.
- Que gozado, papai – disse ela. No negativo meu rosto está preto. É o inverso...
Subitamente ela parou, olhando no vazio, como se houvesse viso algo inesperado. E gritou:
- É isto, o inverso... O negativo é o inverso. O inverso do meu nome – Bianca, branca, é
negro. O nome da pantera deve ser Negra, o meu lado noturno. Não é assim? Luz e
escuridão, dia e noite, Bianca e Negra...
Exultante, num misto de alegria e medo correu para a porta, abriu-a para as sombras das
árvores e o ruído do vento e disse:
- Negra, Negra...
Ouviu-se um leve barulho nas folhas do jardim e a pantera Negra se aproximou, tranqüila
como sempre. Lambeu as mãos da menina e deitou aos seus pés. E quando Bianca acariciou
o pêlo negro da pantera adormecida sentiu uma enorme sensação de felicidade. Nunca mais
teria medo. Quem tem a pantera Negra como amiga não precisa temer mais nada.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Persuasão

Jane Austen escreveu o romance Persuasion por volta de 1816.
A adaptação para o cinema é de 2007.

Abaixo link para assistir online.

Um bom filme a todos! Estou com inveja de quem assistirá pela primeira vez.












quarta-feira, 23 de março de 2011

Quando eu caí de amores por Jane Austen


Esta mulher pode ter uma resposta para qualquer pergunta que tenha sido feita nos últimos dois séulos ou alguma que ainda não tenha sido pronunciada.
Penso assim quando após meus mais profundos e íntimos devaneios, de um espírito inquieto que carrego em mim, ouso questionar minha participação em minha própria vida, quando quase me convencem de que outros devem ter mais influência sobre ela.
Desejo não ser feminista, com toda a permissão daquelas primeiras guerreiras que influenciaram nosso direito ao voto, a maternidade, ao orgasmo.
Desejo ser Jane Austen, não a própria obviamente, mas o estilo e o pensamento que este nome traz consigo.
Ainda quero ser Josi, mais do que nunca após te-la conhecido.




"devo ater-me a meu próprio estilo e seguir meu próprio
caminho. E apesar de eu poder nunca mais ter sucesso deste modo, estou convencida de que falharia totalmente de
qualquer outro".
Jane Austen

segunda-feira, 14 de março de 2011

Estive pensando sobre meninas e meninos e algo em torno dos trinta anos e encontrei isto aí... compartilhando um texto bom:

"Diz o mestre:

A lenda pessoal não é tão simples quanto parece. Pelo contrário, pode ser uma atividade perigosa. Quando queremos algo, colocamos em marcha energias poderosas, e já não podemos esconder de nós mesmos o verdadeiro sentido de nossa vida.
Quando queremos algo, fazemos uma escolha do preço a pagar.
Seguir um sonho tem um preço. Pode exigir que abandonemos velhos hábitos, pode nos fazer passar dificuldades, ter decepções etc.
Mas, por mais alto que seja este preço, nunca é tão alto como o que é pago por quem não viveu sua lenda pessoal. Porque um dia vão olhar para trás, ver tudo o que fizeram, e escutar o próprio coração dizer: "Desperdicei minha vida."
Acreditem, esta é uma das piores frases que alguém pode ouvir".

                                                           Maktub - P. Coelho